Num momento em que temos um jogador nosso na CAN, não posso deixar de pensar no potencial que os jogadores africanos possuem. E as equipas de média dimensão em Portugal não estão a tirar o melhor proveito desse mesmo potencial.
Falo dos países de língua portuguesa, nomeadamente Angola, Moçambique e Cabo Verde. Não era bem pensado entrar nestes mercados? Enviar duas pessoas durante um mês em prospecção nestes países, recolher dados, fazer relatórios sobre jogadores, etc. Porque razão tem de ser sempre o Brasil?
Veja-se o caso da União de Leiria que através do seu ex-treinador conseguiu trazer para cá 3/4 jogadores do Burkina Faso, de qualidade e que eram completamente desconhecidos na Europa. Não me parece que tivesse ficado um negócio caro, aliás se olhar-mos ao orçamento da União de Leiria e o comparar-mos ao do Rio Ave...
Agora o problema é que neste momento temos um pacto com 1/2 empresários que têm a função de trazer para cá jogadores que lhes apetece. E isso inviabiliza este tipo de estratégia., eu sei disso.
Do meu ponto de vista deve-se repensar estratégias...